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quarta-feira, 3 de julho de 2013

UMA HOMENAGEM AOS CALANGOS DA TRILHA



TRILHAS

Subidas, descidas, atalhos, veredas, trilhas. Um ponto estratégico, um lugar dentro da mata, à beira do principício, a nascente de um de um rio, um feito da natureza. A história conta, a tradição reconta. É por aqui...
Vamos lá. É exuberante. Uma maravilha, é lindo. Chegam lá. Encantam-se.
Um feixe de pedras, um promontório à beira do abismo, enfeitando a cabeça do talhado. As pedras encaixadas, umas sobre as outras embalados pelo canto mavioso de um pássaro ou pelo assobio do vento, nos retorcidos ramos dos arbustos e das árvores.
Acampar ou passam só vendo o hábito de uma natureza esplendorosa.
Depois exploram um monte, um pico, um serrote, ou uma doce encosta de um vale...Para perceber justamente o invisível, o esvoaçante, o esquivo.
O que há de pitoresco, marcante, no lugar: uma árvore nascida e crescida na fenda de uma pedra, as flores de suas árvores, as águas que lá escorrem: em cascatas ou descendo por degraus de rochas porosas...
Os que fazem as trilhas vão registrando na memória em fotos, para perpetuar o instante.
Depois vão contar as histórias vividas e testemunhadas, novos focos perspectivando o olhar.Acampar debaixo de um luar magnífico e ouvindo o canto de uma ave noctívaga, bafejados pelo famoso “acarati” o vento da noite.

 Uma homenagem aos Calangos da Trilha
Ipu, 24-02-2013

Maria Cleide de Mello Lima

terça-feira, 12 de março de 2013

CAMINHAR É PRECISO: "A ARTE DE CAMINHAR"

 
Foto Trekking: Petrônio Lima

Desde a antiguidade movimentar o corpo ajuda as pessoas a pensar, tomar decisões e expressar indignação; na literatura artistas e apaixonados são andarilhos. A consciência da necessidade de praticar exercícios físicos é recente. “No começo, era o pé”, diz o antropólogo Marvin Harris. O pé, não a mão. A mão nos fez humanos – mas antes de sermos humanos somos parte do reino animal, e o nosso corpo precisa atender às necessidades que os animais enfrentam, entre elas a do deslocamento. O ser humano evoluiu, tornou-se bípede, mas continuou caminhando.

E passou a usar a caminhada para outros fins que não o de chegar a um lugar específico: o de buscar determinada coisa. Praticar exercícios físicos é algo relativamente recente, mesmo porque, no passado, o sedentarismo era a exceção antes que a regra; caçadores, agricultores, trabalhadores em geral jamais pensariam nisso. Mas muito cedo o ato de caminhar adquiriu um significado psicológico, simbólico. O protesto político muitas vezes se fez, e ainda se faz, sob a forma de marchas, de caminhadas; foi o caso da Marcha dos 100 Mil (1968), um dos primeiros protestos organizados contra a ditadura no Brasil. Os filósofos gregos muitas vezes ensinavam a seus discípulos caminhando. “Levanta-te, toma teu leito e anda”, diz o Evangelho (João, 5:8), ou seja, vá em busca de seu destino, de seus objetivos.

E Santo Agostinho cunhou uma expressão famosa: Solvitur ambulando, caminhar resolve (os problemas, as dúvidas). Por quê? No livro Wanderlust: a history of walking (A ânsia de vagar: uma história da caminhada), de 2000, Rebecca Solnit diz que andar permite “conhecer o mundo através do corpo”, ou, nas palavras do poeta modernista Wallace Stevens (1879-1955): “Eu sou o mundo no qual caminho”. Trata-se, pois, de uma experiência cognitiva, muito necessária nesses tempos em que as pessoas se deslocam sobretudo utilizando carros, trens, aviões. Mas caminhar também envolve um processo de autoconhecimento, quando não de inspiração. “Os grandes pensamentos resultam da caminhada”, diz o filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900), uma ideia que Raymond Inmon expressa de forma mais poética: “Os anjos sussurram para aqueles que caminham”.

O escritor francês Anatole France (1844-1924) faz uma comparação interessante: “ É bom colecionar coisas, diz ele, mas é melhor caminhar. Porque caminhar também é uma forma de colecionar coisas: as coisas que a gente vê, as coisas que a gente pensa”. Esse processo é facilitado pela renovação da paisagem, seja ela rural ou urbana, e pelo próprio automatismo do ato de caminhar. Não é de admirar, portanto, que muitos escritores tenham abordado o tema da caminhada. Foi o caso do filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), figura marcante do Iluminismo francês e precursor do romantismo – os românticos, sobretudo os alemães, eram grandes andarilhos.

Em suas Confissões, disse Rousseau: “Só consigo meditar quando caminho. Minha mente só trabalha junto com minhas pernas”. À obra (publicada postumamente) que resume muito de sua biografia e de sua filosofia, Rousseau deu o título de Os devaneios do caminhante solitário (Lês rêveries du promeneur solitaire). Os dez capítulos são denominados promenades (caminhadas). Finalmente, temos um termo analisado tanto pelo poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867) como pelo escritor alemão Walter Benjamin (1892-1940). Trata-se de flâneur, que vem do verbo flâner, vagar (em português temos o galicismo flanar). O flâneur, do qual Benjamin era um exemplo, vagava por Paris, observando o que se passava a seu redor, num claro desafio à moral burguesa então vigente, que via isso como vagabundagem. Uma vagabundagem da qual resultaram, contudo, textos admiráveis. Caminhar, como diz o escritor americano contemporâneo Gary Snyder, é a grande aventura.

Fonte: Blog Viver caminhando.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

DICAS PARA A CAMINHADA "TREKKING"

 

O trekking é uma atividade física, aeróbica, com marcada presença no conjunto muscular das pernas e quadril. Na tradução para o português a palavra trekking nos remete a caminhar, trilhar, andar. A mais remota e conhecida forma de deslocamento desde que o homem ascendeu à qualidade de bípede. A caminhada em si não faz sentido a não ser que esteja acompanhada de alguma motivação, seja ela física ou psíquica. Podemos ir mais longe e dizer que o ato de caminhar também pode transcender estas questões e ser uma forma de relaxamento, prazer, convívio com a natureza ou consigo mesmo.

Sendo uma atividade que pode ser praticada por qualquer pessoa em qualquer idade(ressalvo feito àqueles que estão há muito tempo sedentários), o trekking é muito acessível do ponto de vista financeiro e muito seguro a nível físico. Em qualquer lugar pode se praticar o trekking. Há belíssimos locais para a prática no Brasil, de norte a sul e de leste a oeste, é uma atividade sem fronteiras (ou quase, pois a expansão urbana e as cercas são limitadores perigosos!) que poderá ser praticada em qualquer época do ano sem a utilização de muitos acessórios. Níveis de dificuldade do trekking Marcos explica quais são os níveis do trekking. A palavra trekking nos remete a caminhar, trilhar, andar. A mais remota e conhecida forma de deslocamento desde que o homem ascendeu a qualidade de bípede.

A caminhada em si não faz sentido a não ser que esteja acompanhada de alguma motivação, seja ela física ou psíquica. Podemos ir mais longe e dizer que o ato de caminhar pôr si também pode transcender estas questões e ser uma forma de relaxamento, prazer, convívio com a natureza ou consigo mesmo. Sendo uma atividade que pode ser praticada pôr qualquer pessoa em qualquer idade (ressalvo feito àqueles que estão há muito tempo sedentários), o trekking é muito acessível financeiramente e muito seguro do ponto de vista físico.Pois bem, vamos lá. Podemos dividir a forma de realizarmos o Trekking em 3 estágios que são os seguintes:

Trekking Leve - É um trekking básico, ou seja, somente caminhada pôr trilhas já demarcadas e pôr um trecho pequeno, poderá ser realizado com um bom par de tênis ou botas de trekking (se possível escolha uma bota de fabricante ligado à ativi-dade de trekking). Um abrigo confortável para os momentos mais frios, ou bermudas e afins para os mais quentes. Um boné e uma mochila pequena (25lts) seriam mais que suficientes para iniciarmos. Um protetor solar e um repelente de insetos além de sua maquina fotográfica bem como sua disposição são bem-vindos. Na mochila você vai acondicionando todos os seus apetrechos para a caminhada. Acrescente a lista um cantil ou mesmo uma garrafa tipo PET com água. Alguns itens de 1º socorros também são úteis (gaze, merthiolate, água oxi-genada, algodão, band-aid, um anti-ácido e analgésicos).

Trekking Médio - Neste tipo de trekking um pouco mais de preparo e alguns acessórios a mais são necessários. Acrescente a sua mochila uma roupa extra (meias, bermudas, abrigo p/chuva), mais água e alguns alimentos leves. Caso decida fazer um almoço mais elaborado talvez deva pensar em fogareiro, panelas e mais água. Tenha mais cuidado com os roteiros. Faça-os com cuidado e preste atenção em caminhos que você trilhar. Dê preferência a saídas em grupo. Ao longo do tempo você começará a se acostumar com árvores, ervas, frutas, maribondos, cobras e toda a sorte de coisas interessantes que a trilha lhe oferecerá. Tome cuidado. Não fique comendo o que não conhece. Cobras são raras e se encontrar alguma deixe que ela siga o caminho dela.

Outros animais são bastante difíceis de encontrar e nor-malmente não fazem questão de cruzar com você. Acho que o maior problema são os maribondos, principalmente com o tempo mais quente eles ficam bastante irritados, portanto se avista-los tente passar desapercebido e jamais toque na cachopa deles, são muito comuns em locais com afloramentos e que pegam sol. Mas também podem aparecer no meio do mato. Neste tipo de trekking, como as distâncias são maiores a necessidade de rehidratação também, pôr isso leve bastante água. Algumas vezes você irá encontrar pequenos nascedouros e pode aproveitar a água para consumo tam-bém. Os medicamentos são para pequenas escoriações comuns para quem caminha em mata mais fechada. Neste caso também vou indicar que opte pôr uma bota de trekking boa, que já tenha se acostumado com ela. Mais uma vez reco-mendo – PRESTE MUITA ATENÇÃO NO CAMINHO QUE VOCÊ FEZ!.

Trekking Pesado - Neste tipo de trekking a coisa complica um pouco mais. Nesta opção as trilhas são de muitas horas ou até dias de caminhada. As distâncias são muito maiores e a sua autonomia deverá ser total com relação a segurança, alimentação e subsistência. Acrescente a sua mochila, ou uma maior, mais roupas (talvez 2 trocas inteiras, material de higiene, calçado ex-tra), material para cozinha, lanternas, fogareiro, barraca, saco de dormir, uma bússola, canivete, boa faca de mato, muita água e disposição. Neste caso os perigos ficam pôr conta de acidentes leves, desidratação e muito raramente animais. Como você estará longe de grandes centros os cuidados serão redobrados. Minha recomendação para sempre praticar o trekking em grupo, sempre considerar os eventos inesperados do tempo, cuidar do caminho que está fazendo, aceitar a boa hospitalidade das pessoas e sempre pedir autorização se pre-tender cruzar algum campo cercado. Nunca se meta em situações onde a solução dependerá de outros ou de ajuda dis-tante. E principalmente respeite a nossa flora e fauna, aprenda a conservá-las. Assim teremos pôr muito tempo locais belíssimos para apreciar.

Marcos Cidade Ruperti, colaborador da Webventure, é praticante de trekking no sul do Brasil.

Primeiros cuidados no trekking:

Com a nova tendência de praticar trekking, fazer trilhas pode ser um pouco arriscado se não seguir algumas orientações básicas. Sem pensar nas conseqüências, aventureiros entram mata adentro sem o mínimo de segurança e transformam o passeio em uma experiência terrível. Antes de se aventurar, veja dicas de enfrentar trilhas na mata com segurança:

Cuidados Básicos:

 • Não encare nenhuma trilha sozinho;
 • Evite o contato com insetos;
 • Não beba a água dos rios;
 • Marque o sentido de deslocamebnto na trilha;
 • Evite caminhos secundários;
 • Acondicione em material impermeável todos os itens da mochila;
• Leve comida suficiente para o dobro do tempo previsto.

 Como se vestir:
• Dê preferência a roupas leves e confortáveis;
• Use camnisas e calças compridas, meias de algodão e sapatos de cano alto, pra prevenir torções e picadas de cobra.

O que não levar:
• Produtos inflamáveis enlatados e vidros.

O que levar:
 • Chocolate, cereais, biscoitos, frutas cristalizadas, frutas (maçãs, pêras e nectarinas - não fuja muito disso), farofa e rapadura;
 • Cantil com água potável;
• Analgésico, remédio contra diarréia, esparadrapo, gaze e luvas cirúrgicas;
• Celular, baterias, isqueiro, lanterna, pilhas, agulha, linha, apito, corda e sinalizador;
• Uma muda de roupa, caso você se molhe.

 Antes de partir:
 • Busque informações sobre a trilha;
 • Na dúvida, contrate um guia;
 • Avise parentes e amigos sobre o horário e o local de saída, o percurso e a previsão de chagada. Se anoitecer
• Arme a barraca perto de cursos de água, mas em locais livres de inundações;
 • Se for preciso, procure abrigo em grutas e certifique-se de que não haja animais no local.

 Em caso de emergência:
• Mantenha a calma;
• Tente identificar a direção da trilha principal;
• Defina um rumo e siga-o atentamente;
• Racione água e comida;
• O grupo jamais deve se separar.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Bota de Trekking - Saiba como escolher

Como vai amigos aventureiros!...Hoje apresentaremos o vídeo da rapaziada do "Mundo Terra" sobre a Bota de Trekking. Você que se liga na modalidade de caminhada longa e com mais segurança vale a pena conferir. Muita luz e boas aventuras!!!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Como ajustar a mochila para Trekking

Olá pessoal!...O clube de aventuras "Calangos Trekking" de Ipu apresenta no vídeo abaixo como ajustar a mochila adequada para a prática da caminhada de longa distância ou em montanhas.



OUTRAS DICAS NA ESCOLHA DA MOCHILA PARA CAMINHADAS

•Uma mochila é como uma peça de vestuário: certifique-se de que não fica muito grande e desajustada em seu corpo
•Uma mochila grande significa, provavelmente, uma carga grande e só pode ser usada por pessoas experientes na prática do Trekking ou caminhadas mais longas. Geralmente são utilizadas somente para quem vai pernoitar por mais de um dia
•As mochilas que abrem como concertinas são mais volumosas e podem colocar o seu corpo numa má posição
•Nas mochilas que não possuem costas rígidas há uma maior concentração da carga no fundo (pense num saco de batatas)
•Não se esqueça que o peso da mochila vazia influencia o peso da mochila cheia
•Escolha alças largas e almofadadas
•Tente encontrar uma mochila com um cinto
•Escolha uma mochila que também tenha uma pega resistente e fácil de agarrar

Utilizar uma mochila:

•As mochilas devem encher-se em altura em vez de em largura
•Encha a mochila começando pelo fundo rígido e pelos objectos maiores e mais pesados, acrescentando depois os mais pequenos e mais leves
•Para pôr a mochila às costas, coloque-a primeiro numa mesa, dobre os joelhos (não a coluna), coloque as alças e mantenha a carga próximo de si
•Uma mochila deve sempre ser usada nas duas alças
•Garanta que as alças ficam bem ajustadas
•Garanta que o cinto está a ser utilizado e que está bem apertado
•A parte rígida da mochila deve senmpre ser usada junto às costas
•O fundo da mochila não deve ultrapassar a cintura
•Desde que não esteja muito pesada, a mochila pode também ser carregada à mão

Nunca:

•Utilize a mochila num só ombro
•Carregue a mochila com material desnecessário
•Apanhe uma mochila rapidamente
•Corra com a mochila às costas
•Puxe a mochila de um amigo, enquanto ele a traz às costas

sábado, 3 de setembro de 2011

Trekking: O hábito saudável da caminhada



A Prática esportiva e cultural do Trekking e Trilhas

O termo em inglês trekking tem origem no verbo trekken, que significa migrar na língua africâner. A palavra carregava uma conotação de resistência física e remete há um tempo em que os únicos meios de transporte eram os próprios pés. Atualmente a palavra trekking dá nome a uma prática cada vez mais difundida pelo mundo, que alia o saudável hábito da caminhada ao restaurador contato direto com a natureza. Os trekkeres, como são conhecidos os praticantes do esporte, cruzam longas distancias a pé, normalmente carregando pesadas mochilas e explorando paisagens naturais e ambientes pouco tocados, quase sempre distantes da civilização.

Sem restrições etárias e com custo relativamente baixo, se comparado a outros esportes radicais e de aventura, o trekking apresenta realmente diversos pontos positivos que nos fazem convergir à sua prática. Primeiro, como prática esportiva, é extremamente saudável e recomendado a todas as idades, guardado evidentemente o devido nivelamento de dificuldade. Fazer trilha nos proporciona ainda experiências de contato direto com a natureza. Em tempos de crises ambientais, muito úteis são todas as iniciativas que estreitam uma relação saudável com o planeta Terra. As vivências ecológicas experimentadas em um trekking nos fazem muitas vezes repensar nossos hábitos e refletir sobre a sustentabilidade da nossa civilização. Outra vantagem é a oportunidade de elevação e autoconhecimento a partir do contato com diferentes culturas e povos, e da convivência próxima que o grupo compartilha na trilha, muitas vezes em situações extremas.

O trekking pode ser praticado como atividade desportiva, com equipes e competições, ou como simples atividade de lazer. De fato, muitos brasileiros fazem trilha como pura diversão. São os grupos de amigos que se reúnem e decidem fazer uma grande travessia ou explorar uma cachoeira ou uma montanha. É apenas o prazer de estar em contato próximo com amigos e com a natureza. Aqui a atividade se confunde com o Ecoturismo e muitas vezes ela demanda a contratação de agencia especializada ou guia local de visitantes, além de SEMPRE necessitar de equipamentos e conhecimentos adequados.

Sobre a prática desportiva, aqui no Brasil há diversas equipes de trekking e algumas associações e competições organizadas. Existem as modalidades de corrida de aventura ou trekking de regularidade, sendo que nesta última o quesito principal a ser avaliado é a concordância com o trajeto pré-estabelecido, diferente da primeira que é mais uma prova de velocidade. O trekking de competição exige muito mais habilidades por parte dos praticantes, como preparação e condicionamento físico, equipamentos mais específicos e disciplina competitiva.

No Brasil, o trekking tem conquistado cada vez mais adeptos, e muito desse sucesso se dá, por ser o país extremamente afortunado em trilhas e belas paisagens. Do Oiapoque ao Chuí são incontáveis possibilidades de cachoeiras, cânions, serras e vales, além de rios de todos os tamanhos, florestas e toda a extensão de praias em terras tupiniquins. O país tem atualmente 76 parques nacionais, além de inúmeros parques e áreas de conservação estaduais e municipais e a maioria promove ou é palco de atividades de ecoturismo e de esportes de aventura.
Então, escolha uma região que lhe agrade, ponha a mochila nas costas e vá!


Saiba Mais:

www.guiavaledopati.blogspot.com
http://www.jornaldotrekking.com.br/
http://www.webventure.com.br/trekking/
Fontes:
http://www.trilhaserumos.com.br/dicas_dicasuso_ler.asp?IdDica=79
www.wikipedia.com

terça-feira, 19 de julho de 2011

Trilheiro...cuidado com seu joelho!


Infecções ao redor do joelho: CUIDADO!

Muitos trilheiros, caminhantes e aventureiros não sabem que as infecções são um problema sério,e pior do que isso são as infecções dentro das articulações. Isso pode acontecer sem muito sinal de alerta, e de um dia para outro basta um tombo leve, uma pancada em um tronco ou um simples tropeção com um pequeno ferimento para iniciar-se um processo silêncioso de infecção.

As infecções dentro de articulações do joelho, são conhecidas como pioartrite. Isso pode ocorrer após um trauma (uma pancada), quando ocorre um ferimento, por menor que seja - isso pode levar as bactérias que normalmente estão na pele (isso mesmo, temos elas por aqui perto sempre) para dentro da articulação. Por isso. quando ferir-se na trilha, lave o ferimento imediatamente com agua potavel e corrente, e não toque com as mãos sujas de terra, barro etc....

Muitas vezes não damos a devida atenção ao inchaço e dor após ao acidente. O inchaço e dor permanente é considerada uma emergência em ortopedia, pois se a infecção estiver realmente acontecendo temos que interferir rapidamente.Em processos inflamatórios avançados e realizado uma drenagem cirúrgica e iniciando o tratamento com antibióticos. Se isso não for feito, em um período de 24 a 48 horas a articulação inteira pode estar destruída, pois a cartilagem articular não tem muita estratégia de defesa pelo fato de não ter vasos sanguíneos.

O RX pode dar algum indício de problemas, principalmente se o paciente tiver também uma suspeita de osteomielite (infecção dentro do osso).Cuidado se você bateu o joelho e ele está inchando e até dando febre. Procure um médico assim que possível, faça exames de sangue e aguarde a conduta. Todo cuidado é pouco numa situação como essa.Tenha muita atenção onde e como pisar, raizes de arvores são constantes e uma grande armadilha, pedras soltas entre outoras armadilhas. Calçado adeguado(em bom estado), de preferência cano alto, dependendo do terreno.Se você estiver acompanhado de crianças...redobre toda a atenção.

Bem, não sou ortopedista, nem fisioterapeuta, mas, deixo aqui minha preocupação e um alerta para que sua aventura não se torne um pesadelo.
Cuidado com seu joelho !

Fonte: Blog Caminha na Trilha