TRILHAS
Subidas, descidas, atalhos,
veredas, trilhas. Um ponto estratégico, um lugar dentro da mata, à beira do
principício, a nascente de um de um rio, um feito da natureza. A história
conta, a tradição reconta. É por aqui...
Vamos lá. É exuberante. Uma
maravilha, é lindo. Chegam lá. Encantam-se.
Um feixe de pedras, um
promontório à beira do abismo, enfeitando a cabeça do talhado. As pedras
encaixadas, umas sobre as outras embalados pelo canto mavioso de um pássaro ou
pelo assobio do vento, nos retorcidos ramos dos arbustos e das árvores.
Acampar ou passam só vendo o hábito de uma natureza esplendorosa.
Depois exploram um monte, um
pico, um serrote, ou uma doce encosta de um vale...Para perceber justamente o
invisível, o esvoaçante, o esquivo.
O que há de pitoresco, marcante, no lugar:
uma árvore nascida e crescida na fenda de uma pedra, as flores de suas árvores,
as águas que lá escorrem: em cascatas ou descendo por degraus de rochas
porosas...
Os que fazem as trilhas vão
registrando na memória em fotos, para perpetuar o instante.
Depois vão contar as histórias vividas e testemunhadas, novos focos perspectivando
o olhar.Acampar debaixo de um luar
magnífico e ouvindo o canto de uma ave noctívaga, bafejados pelo famoso
“acarati” o vento da noite.
Uma homenagem aos Calangos da Trilha
Ipu, 24-02-2013
Maria Cleide de Mello Lima
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